Por Bruna Araújo
Hoje é possível manter-se informado através de diversos canais como internet, rádio, televisão ou materiais impressos. A versatilidade é tanta que para alguns há uma discussão se estamos de fato nos informando ou apenas consumindo informações. Diante da velocidade do mundo contemporâneo e das facilidades oferecidas pelos meios de comunicação acaba faltando espaço para avaliarmos aquilo que estamos de fato absorvendo. É possível notar que 99% do recheio do que consumimos hoje é fruto apenas de sensacionalismo e sobre tudo de ruim que acontece aqui e no mundo. Diante dessa perspectiva fica a pergunta: Por onde andam as boas notícias?
O jornalismo é em tese a atividade de difundir informações e manter o mundo atualizado sobre tudo o que acontece. Sendo basicamente pragmática, traz também em sua raiz teórica flertes com diversas áreas do saber como a sociologia, antropologia e psicologia, há um interesse em conhecer em entender o ser humano para assim alcança-lo de forma melhor. Segundo Freud, o ser humano nasce como um ser selvagem primitivo extremamente atraído pela violência e sexualidade. Controlado por regras sociais, o homem não pratica a
violência deliberadamente, mas a consome nos noticiários diários. O bom é quase sempre relegado à categoria de obvio ou duvidoso.
É papel e responsabilidade da mídia desnaturalizar o mal e divulgar as boas notícias. Não se espera que com isso a mídia assuma uma postura alienante, mas que traga equilíbrio para a vida diária das pessoas. É preciso lembrar que ao mesmo tempo que acontece alguma coisa ruim, muitas coisas maravilhosas podem estar surgindo no mundo. O bem precisa de espaço para acontecer e se espalhar.
Essa é a nossa proposta. Criar um espaço onde o bem possa ser semeado e colhido por todos. Deixar que as boas notícias façam alarde, algo que faz tanta falta tanto no mundo da informação como no dia a dia de todos nós.
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